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Trump anuncia “cessar‑fogo total” entre Israel e Irã

O presidente americano anunciou um cessar-fogo total entre Israel e Irã, encerrando o conflito que chamou de “Guerra dos 12 Dias”. O acordo prevê trégua em fases e ainda aguarda confirmação oficial dos governos envolvidos. A iniciativa busca evitar uma escalada no Oriente Médio após intensos ataques e retaliações entre os dois países.

atualizado há

5 dias atrás
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Donald Trump
Donald Trump - reprodução

Tensão no Oriente Médio pode estar perto do fim

O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, surpreendeu a comunidade internacional ao anunciar, nesta segunda (23), um “cessar-fogo completo e total” entre Israel e Irã. Segundo ele, ambas as nações concordaram com uma trégua que será iniciada dentro de horas, encerrando o que chamou de “a Guerra dos 12 Dias”.

“Será um fim oficial à ‘Guerra dos 12 Dias’, que será saudado pelo mundo”, escreveu Trump em sua conta no Truth Social.

Anúncio de cessar-fogo - Trump
Anúncio do cessar-fogo no perfil de Donald Trump - Truth Social

Entenda o que Trump anunciou

De acordo com a publicação, o acordo prevê um cronograma preciso para o cessar-fogo:

  • Em cerca de 6 horas: Israel e Irã devem encerrar suas operações em andamento;
  • Na 12ª hora: o Irã inicia o cessar-fogo;
  • Na 24ª hora: Israel também interrompe as ações militares, marcando oficialmente o fim do conflito.

“Quando Israel e Irã tiverem encerrado suas missões finais, a guerra será considerada ENCERRADA!”

Trump ainda afirmou que, durante o período de trégua, “cada lado permanecerá pacífico e respeitoso” e destacou a “resistência, coragem e inteligência” dos dois países ao optarem por parar os ataques. Segundo ele, o conflito poderia ter durado anos e “destruído todo o Oriente Médio”.

O que causou o conflito

O embate se intensificou após os EUA lançarem, em 21 de junho, a Operação Midnight Hammer com ataques diretos às instalações nucleares iranianas em Fordow, Natanz e Isfahan. Poucos dias antes, em 13 de junho, Israel executou ataques pontuais contra o complexo de Natanz e outras instalações militares iranianas.

O Irã respondeu com uma série de mísseis e drones lançados contra alvos israelenses e uma base militar americana no Catar. Apesar dos sistemas de defesa interceptarem boa parte dos ataques, o confronto provocou:

  • Mais de 900 mortos no Irã;
  • Pelo menos 24 mortos em Israel;
  • Ameaça de fechamento do Estreito de Ormuz por parte do parlamento iraniano;
  • Alerta global nos mercados, com disparada no preço do petróleo.

Reações de Israel e Irã ainda são aguardadas

Até o momento, nem o governo de Benjamin Netanyahu nem o regime iraniano se pronunciaram oficialmente sobre o plano anunciado por Trump.

As Forças de Defesa de Israel (IDF) seguem realizando ataques pontuais em Teerã, e o Irã, embora tenha dado sinais de disposição para recuar, ainda não confirmou sua adesão formal ao acordo.

A comunidade internacional aguarda com atenção os próximos comunicados oficiais.

Trump busca protagonismo internacional

Com a mediação direta, Trump tenta reforçar sua imagem como articulador de paz e liderança global em segurança internacional. Ao nomear o conflito de “Guerra dos 12 Dias”, o presidente dos EUA sinaliza que deseja registrar o episódio como um conflito breve e encerrado sob sua supervisão.

“Deveria se chamar a Guerra dos 12 Dias”, escreveu.

Vice‑presidente J.D. Vance elogia acordo como “reset” regional

Durante entrevista ao Fox News, o vice‑presidente J.D. Vance afirmou que o presidente Trump atuou intensamente na diplomacia para viabilizar o cessar‑fogo, descrevendo o acordo com Israel e Irã como um possível “reset” para a região.

“O presidente [Trump] trabalhou o telefone constantemente para finalizar o acordo… isso pode ser um reset para a região.”

Vance destacou também que as ações lideradas pelos EUA e Israel neutralizaram o programa nuclear iraniano sem provocar mortos americanos, reforçando que a iniciativa abriu espaço para negociações de paz mais duradouras.

Sobre o autor
Foto de José Lucas Rodrigues

José Lucas Rodrigues

Do sertão pernambucano, atualmente vivendo no Canadá, comanda sua própria agência de criação de sites sendo o desenvolvedor do Portal O Brasil de Cima.
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