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TCE alerta prefeito de Gravatá por shows da primeira-dama com Wesley Safadão no São João 2025

Viviane Facundes, secretária de Obras e esposa do prefeito Joselito Gomes, participou de apresentações ao lado de artistas como Wesley Safadão e João Gomes. Tribunal vê risco de promoção pessoal com recursos públicos.
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atualizado há

3 dias atrás
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Primeira-dama de Gravatá, Viviane Facundes cantou com Wesley Safadão no São João da cidade - Reprodução/Redes Sociais Viviane Facundes

O Tribunal de Contas do Estado de Pernambuco (TCE-PE) emitiu um alerta de responsabilização ao prefeito de Gravatá, Joselito Gomes (Avante), após a primeira-dama e secretária municipal de Obras, Viviane Facundes, ter participado ativamente dos palcos do São João 2025 ao lado de artistas como Wesley Safadão, João Gomes, Cristina Amaral, Waldonys e Benil. A presença reiterada da agente pública nas apresentações pode configurar promoção pessoal financiada com recursos públicos, segundo o tribunal.

Pré-candidata a deputada estadual, Viviane publicou vídeos e agradecimentos em suas redes sociais pelas participações. Em uma postagem, chegou a escrever: “Obrigada, Wesley Safadão, pelo convite para cantar para essa multidão linda”.

O TCE alega que a atuação da secretária em eventos financiados pela Prefeitura pode ferir os princípios da impessoalidade e moralidade administrativa, previstos no artigo 37 da Constituição. O alerta foi emitido dentro de um processo de medida cautelar solicitado pelo suplente de vereador Ricardo Malta Filho (PSB), que tentava impedir a participação da secretária durante os festejos. Apesar de o pedido não ter sido deferido — já que os eventos ocorreram — o conselheiro Dirceu Rodolfo pode determinar auditoria especial ou encaminhar o caso ao Ministério Público e à Justiça Eleitoral.

O documento cita que o uso da estrutura pública para exaltar a imagem de um agente político com pretensões eleitorais pode configurar desvio de finalidade e desequilíbrio no ambiente político. A situação também levanta suspeitas de abuso de poder político com finalidade eleitoral.

Essa não é a primeira controvérsia envolvendo a nomeação de Viviane. Em 2024, uma liminar determinou seu afastamento por nepotismo e suposta falta de qualificação técnica. No entanto, a decisão foi posteriormente derrubada por um desembargador do TJPE, que entendeu que não houve ilegalidade na nomeação.

Até o momento, a Prefeitura de Gravatá não emitiu nota oficial sobre o alerta do TCE.

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Ewelin Mello

Sou estudante de jornalismo, técnica em publicidade, escrevo crônicas e encontro Graça nos momentos ordinários.
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