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Nordeste: Tradição, Trabalho e Orgulho

A resistência da cultura nordestina à agenda da cultura "global"!
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atualizado há

1 semana atrás
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Falar da tradição e da cultura nordestina é falar da alma do Brasil. É aqui que a cultura é vivenciada com maior intensidade, seja no ritmo do forró, na fé popular, nas festas de São João ou no sentimento humano de um povo que, mesmo com as dificuldades, nunca esperou nada de ninguém para seguir em frente.

Diferente do que muitos dizem, o nordestino não é coitado, nem vítima. É guerreiro. Trabalha, cria, transforma e constrói com as próprias mãos aquilo que tem. A esquerda há tempos tenta transformar a cultura em ferramenta política para seu próprio benefício. Vive querendo dizer o que o povo deve ou não deve celebrar, o que é ou não “progressista“, como se a cultura precisasse de um filtro ideológico. A grande verdade é que o povo do Nordeste tem orgulho do que é — e com muita razão. Não precisa de autorização de intelectual nenhum para dançar quadrilha, comer pamonha ou celebrar os santos juninos. A cultura aqui é viva, enraizada, nasce do chão rachado, da família e do suor.

O Nordeste não é um palco para discursos fúteis. É uma terra de empreendedores culturais que movimentam a economia com suas artes e criatividade. É o artesão que sobrevive da sua arte, o sanfoneiro que faz o povo lembrar de suas tradições, a mulher que vende seu munguzá, canjica e pamonha para sustentar sua família. Essa gente não procura esmola nem um trocado do governo; essa gente quer respeito e oportunidade para crescer sem depender de apadrinhamento político.

Mas para preservar a cultura, é preciso ficar preso no passado? Não! É preciso ter identidade, é saber de onde se vem para saber aonde se vai. Em um mundo cada vez mais homogêneo, onde querem impor uma cultura “global” que nega as suas raízes, o Nordeste segue firme com suas tradições de pé. Isso é que é ser resistente de verdade, e é isso que o Brasil precisa: gente que tem orgulho do que é, que trabalha, que acredita, que constrói sua identidade e não se submete a uma agenda de pasteurização cultural.

Nossa cultura não é coisa de museu. É força viva, é exemplo, é lembrança de um passado que nos fez ser o que somos hoje. Não precisamos de rótulos ideológicos para sermos valorizados. Nossa cultura se impõe pelo que é, com sua beleza nos trajes do maracatu, nas sombrinhas de frevo, no aboio do sertanejo. Essa é a nossa cultura, aquela que nunca se curvou..

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Wallace Oliveira

Wallace Oliveira, atua como produtor cultural e colunista com olhar atento sobre cultura e cotidiano.
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