O Partido Missão, fundado pelo Movimento Brasil Livre (MBL), acaba de alcançar as 547.042 assinaturas válidas exigidas pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE), entrando na fase final de seu processo de legalização. Enquanto aguarda o registro definitivo nos Tribunais Regionais Eleitorais, a legenda já dá forma ao seu projeto político com a publicação dos primeiros fascículos do Livro Amarelo — o documento que servirá como doutrina obrigatória para todos os seus candidatos.
Os três fascículos já lançados são apenas o início de uma série maior que comporá o Livro Amarelo final. Até o momento, foram divulgados:
- “Onde Estamos?” — Uma análise crítica da situação atual do país;
- “De Onde Viemos?” — Uma releitura histórica dos caminhos que levaram o Brasil até aqui;
- “Para Onde Vamos?” — Propostas iniciais para o futuro do país, com foco em reformas estruturais.
O conteúdo é resultado de dois anos de pesquisas e debates com participação de intelectuais como Renan Santos, Paulo Cruz, e uma equipe de coordenadores e pesquisadores independentes. A proposta é construir, ao longo de 2025 e 2026, um documento robusto que traduza os anseios de uma nova geração política.
Ao todo, serão lançados pelo menos cinco fascículos, tratando de temas como educação, segurança, cultura, saúde, economia e gestão pública. O objetivo é consolidar o Livro Amarelo em sua versão final até o registro das candidaturas para as eleições de 2026.
A adesão ao conteúdo será obrigatória:
“O Livro Amarelo será como a bíblia do partido. Quem não seguir, será convidado a se retirar”, afirma Renan Santos, presidente da legenda.
A proposta é garantir coesão ideológica e evitar desvios pragmáticos que marcaram outras experiências de renovação política no Brasil.
Quem apoia financeiramente a construção do projeto pode se tornar membro fundador, com direito a certificado, nome impresso no memorial físico do partido, cadeira VIP na convenção nacional e até jantar com a direção. Os fascículos são vendidos em mídia física e não estarão disponíveis digitalmente.
A expectativa do Partido Missão é que os fascículos sirvam como base de debate com a sociedade, aproximando o eleitor das decisões estratégicas do partido, antes mesmo do início oficial da corrida eleitoral.