A festa se prolonga por três dias seguidos no meio do mês junino, tendo, historicamente, no primeiro dia de evento, apresentações culturais de quadrilhas juninas, marujada, carimbó e cantores regionais. No segundo dia, o mais esperado, o show conta com uma apresentação dinâmica e pirotécnica de mega aparelhagens paraenses, que tocam um repertório de xotes e forrós tradicionais da festa. É impossível não decorar “A Vida do Lavrado”, de tanto que ela toca.
Por fim, a festa se encerra à beira do Rio Taciateua, com mais cantorias de artistas regionais e apresentações de sons automotivos ou aparelhagens, um final perfeito, com música boa e um banho energizante nas águas do rio que dá nome ao distrito.
O evento de 50 anos contará com a presença de cantores da região, quadrilhas locais e a nova aparelhagem JSOM.
Crítica popular
Moradores reclamam da falta de visibilidade e de organização do evento nos últimos anos, o que tem gerado evasão, pouco alcance a novos públicos e ofuscamento perante festas em cidades vizinhas. As gestões municipais, até então, não conseguiram financiamento suficiente para trazer shows que chamem a atenção turística e não investiram na publicidade adequada do evento, o que poderia torná-lo autossuficiente. Até a publicação deste artigo, o site da Prefeitura de Santa Maria do Pará permanece desatualizado, sem qualquer informação sobre o Forrozão em sua página inicial.
Quanto à organização, moradores relatam que, em edições anteriores, houve falta de controle na entrada de garrafas de vidro, além da sujeira deixada após a festa — vidro, plásticos e latas —, que geram poluição no rio durante as chuvas e risco de cortes e danos a veículos, já que o evento ocorre no meio da rua.
Em contraste com os enfeites e bandeirinhas, os buracos — mal tapados ou nem sequer reparados — se sobressaem nas entradas de Taciateua.
