Durante minha adolescência, perdido como qualquer outro jovem, fui apresentado, por volta de 2018, a um livro de capa chamativa e título impactante (A Sutil Arte de Ligar o F*da-se). Para a mente de um jovem desnorteado, aquele livro parecia a salvação de tudo: uma bomba atômica contra os problemas e uma luz de clareza sobre a vida. Como poderia existir um livro que trazia um xingamento na própria capa? Isso, definitivamente, não foi nada sutil.
Mas seria apenas sua capa que o fez ser tão vendido, principalmente para jovens em busca de respostas, ou realmente existe algo em seu conteúdo a ser explorado? Alguns pontos levantados pelo autor Mark Manson em “A Sutil Arte de Ligar o F*da-se” relatam problemas sobre personalidade, sentimentalismo e responsabilidade. Como algumas pessoas são ou não idiotas e afetam direta ou indiretamente sua vida, porém isso é puramente um problema seu, por mais que queira pôr a culpa em outra pessoa, objeto ou ser pelo que lhe acontece. Como sentimentos frágeis afetam o mundo ao seu redor e em qual nível você deve ligar para eles, classificando-os dos mais relevantes aos mais descartáveis, especificamente, para ranquear a importância que dá a coisas, relações e eventos. E por fim, como tudo isso, cabe a você resolver ou não.

Vale a Leitura de A Sutil Arte de Ligar o F*da-se?
Este livro de nome rebelde realmente pode ajudar você, porém não se engane que irá encontrar uma lista de afazeres a cumprir, e que ao terminá-lo é partir para aplicação. Se você é uma pessoa vivida, de vários trabalhos e experiências, certamente o conteúdo deste não será surpreendente, em minha adolescência durante a leitura, foi incrível, estava aprendendo algo, mas agora com o andar da carruagem percebi que esse livro não me falou nada que a vida já não estava ensinando. Hoje a sensação é de quê participei de um curso preparatório ou que estive em um estágio sobre ser adulto.
Aqui fica a indicação para a leitura se você é um jovem desnorteado. Fica também um conselho, se acha que tem um amigo ou parente crianção demais para idade, dê esse livro de presente para ele. Se não é jovem, nem imaturo, descarte a leitura e não venha me culpar se um dia ganhar de presente um exemplar.