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Irã promete resposta firme aos ataques dos EUA

Chanceler Irã acusa os EUA de cruzarem uma linha vermelha com ataques às usinas nucleares e anuncia resposta proporcional.

atualizado há

7 dias atrás
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Ministro das Relações Exteriores do Irã, Abbas Araghchi Foto: OZAN KOSE / AFP

Em Istambul, o chanceler iraniano Abbas Araghchi declarou que os Estados Unidos “cruzaram uma linha vermelha” ao atacar instalações nucleares de Fordow, Natanz e Isfahan. Ele afirmou que Washington “enganou sua própria nação” e comprometeu qualquer via diplomática para a resolução do conflito.

Chanceler Araghchi destaca violação de normas internacionais

Segundo Araghchi, o ataque constitui uma “grave violação da Carta da ONU e do direito internacional”. Ele ressaltou a total rejeição à negociação enquanto persistirem bombardeios às instalações nucleares iranianas.

Reação do supremo líder Khamenei: aviso direto aos EUA

Dias antes, o aiatolá Ali Khamenei já havia advertido que qualquer intervenção militar dos EUA acarretaria “consequências sérias e irreparáveis”. Ele enfatizou que a nação iraniana “não se renderá” e que americanos deveriam saber que ameaças não seriam bem recebidas.

Araghchi comunicou que o Irã se recusará a retomar qualquer rodada de diálogo nuclear com os EUA, enquanto Israel continue seus ataques, conforme representantes diplomáticos.

Alerta às nações que apoiam Israel

O governo iraniano afirmou que Estados Unidos, Reino Unido e França também serão responsabilizados caso contribuam com assistência militar a Israel, conforme alerta emitido por autoridades iranianas.

Analistas acreditam que o Irã pode responder com ações militares indiretas, utilizando grupos aliados no Oriente Médio ou ameaçando fechar a passagem do Estreito de Hormuz. Ações diretas contra bases dos EUA também não estão descartadas.

Leia também: Parlamento do Irã aprova proposta para fechar o Estreito de Ormuz

Tensão sem negociação a vista

Com o chanceler iraniano declarando que não haverá diálogo enquanto os ataques continuarem, e o líder supremo reforçando a retaliação, o cenário diplomático se fecha.

O impasse entre Teerã e Washington se agrava, sinalizando uma escalada com possíveis consequências globais. A comunidade internacional acompanha com atenção, temendo um conflito ampliado no Oriente Médio.

A troca de acusações, os alertas de retaliação e o congelamento das negociações marcam uma fase de crise aguda nas relações entre Irã e EUA. O futuro próximo dependerá da capacidade de mediação internacional e da contenção de eventuais reações militares.

Sobre o autor
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José Lucas Rodrigues

Do sertão pernambucano, atualmente vivendo no Canadá, comanda sua própria agência de criação de sites sendo o desenvolvedor do Portal O Brasil de Cima.
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