Segundo ele, a ação americana abre caminho para uma paz duradoura no Oriente Médio. O premiê destacou ainda que Trump representou os “forças da civilização” e foi convincente ao negar ao Irã capacidade nuclear.
Na noite de 21 de junho de 2025, os Estados Unidos lançaram uma série de ataques contra as instalações nucleares do Irã – Fordow, Natanz e Isfahan – com uso de bombardeiros B-2, bombas “bunker-buster” de 30 000 lb e mísseis Tomahawk. A ação, em cooperação com Israel, marcou uma escalada inédita, com ampla repercussão regional e global.
Elogio contundente
Em seu discurso, Netanyahu afirmou que a ofensiva dos EUA “vai mudar a história”, descrevendo-a como audaciosa, necessária e inédita no combate à ameaça nuclear iraniana.
Para ele, “nenhum outro país poderia fazer isso”, confirmando a liderança americana ao lado de Israel .
Força precede a paz
Reforçando o mantra “peace through strength”, o premiê israelense ressaltou que aplicar poder militar é condição essencial para qualquer possibilidade real de paz.
Ele afirmou ainda que a operação representa um marco, não apenas para Israel, mas para toda “a civilização”.
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Consequências geopoliticas
- Risco de escalada: o Irã já retaliou com mísseis ao território israelense e ameaçou fechar o Estreito de Hormuz, o que pode afetar o comércio global de petróleo.
- Reação internacional: organismos como ONU, Reino Unido, França e União Europeia pediram contenção e retorno ao diálogo diplomático.
- Divisão nos EUA: aliados republicanos apoiaram o ataque, já democratas levantam dúvidas sobre a legalidade sem aval do Congresso.
‘Aliança inabalável’
O primeiro ministro israelense finaliza sua fala agradecendo Donald Trump e cita aliança entre os dois países durante as operações recentes contra o Irã:
“Presidente Trump, eu te agradeço. O povo de Israel te agradece. As forças da civilização te agradecem. Deus abençoe a América. Deus abençoe Israel. E que Deus abençoe nossa aliança inabalável, nossa fé inquebrável.”