Um Brasil que pensa, começa de cima.

O que você procura?

Generic selectors
Exact matches only
Search in title
Search in content
Post Type Selectors

Links úteis

Generic selectors
Exact matches only
Search in title
Search in content
Post Type Selectors

Trump anuncia ataque ‘bem‑sucedido’ após falhas diplomáticas

Em postagem na rede Truth Social, Trump disse que bombardeiros norte-americanos atacaram três importantes instalações nucleares iranianas.

atualizado há

7 dias atrás
Compartilhe:
Bombardeiro B-2 - reprodução

As instalações nucleares iranianas — Fordow, Natanz e Isfahan foram atingidas em operação descrita como “muito bem-sucedida”. Segundo Trump, toda a esquadra aérea deixou o espaço aéreo iraniano em segurança.

Declaração do Presidente Americano

“Concluímos nosso ataque muito bem-sucedido às três instalações nucleares no Irã, incluindo Fordow, Natanz e Isfahan.

Todos os aviões estão agora fora do espaço aéreo iraniano. Uma carga completa de BOMBAS foi lançada na instalação principal, Fordow. Todos os aviões estão em segurança a caminho de casa.

Parabéns aos nossos grandes guerreiros americanos. Não há outro exército no mundo que poderia ter feito isso. AGORA É A HORA DA PAZ! Obrigado pela sua atenção a este assunto.”

Postagem de Donald Trump em seu perfil no Instagram

O presidente prometeu ainda uma comunicação oficial a partir da Casa Branca hoje às 22h (ET) .

O que sabemos sobre as três instalações nucleares atacadas pelos EUA:

Natanz

Localizada a cerca de 250 km ao sul da capital Teerã, Natanz é considerada a maior instalação de enriquecimento de urânio do Irã.
Ali, cientistas iranianos desenvolvem e montam centrífugas — equipamentos que transformam urânio em combustível nuclear.
Segundo a Agência Internacional de Energia Atômica (AIEA), o Irã vinha enriquecendo urânio a 60% de pureza nessa planta. Para comparação, urânio usado em armas nucleares é enriquecido até 90%.
A estrutura conta com seis prédios acima do solo e três subterrâneos, sendo que dois deles têm capacidade para até 50 mil centrífugas.

Fordow

Essa instalação fica próxima à cidade sagrada de Qom e está escondida no interior de uma cadeia de montanhas, o que dificulta ataques aéreos.
Acredita-se que seus salões principais estão entre 80 e 90 metros abaixo do solo — profundidade que só pode ser atingida por bombas extremamente potentes, como as dos EUA.
Relatórios recentes da AIEA indicam que o Irã também vinha enriquecendo urânio a 60% nesse local. Especialistas estimam que há cerca de 2.700 centrífugas em funcionamento atualmente.

Isfahan

Isfahan, no centro do país, abriga o maior centro de pesquisa nuclear do Irã.
Construída com apoio da China e inaugurada em 1984, a instalação emprega cerca de 3 mil cientistas.
O local conta com três pequenos reatores de pesquisa fornecidos pela China, além de uma planta de conversão de urânio, uma fábrica de produção de combustível, uma unidade de revestimento de zircônio e diversos laboratórios.

Fontes: Explore Nuclear, Iran Watch do Projeto Wisconsin sobre Controle de Armas Nucleares, Projeto de Ameaças Críticas do Instituto para o Estudo da Guerra com o AEI, Agência Internacional de Energia Atômica

Contexto geopolítico

  • Conflito Israel–Irã: Desde 13 de junho, a aeronáutica israelense vem realizando intensos bombardeios em solo iraniano. Foram afetadas instalações nucleares, mísseis balísticos e alvos militares, incluindo personalidades do programa nuclear e do IRGC. Estima-se que mais de 100 locais tenham sido atingidos, com dezenas de oficiais e cientistas mortos .
  • Escalonamento da tensão regional: O envolvimento direto dos EUA representa significativa ampliação do front militar, enquanto cresce o receio internacional de uma escalada. Autoridades energéticas alertam para riscos à estabilidade nas rotas de petróleo e gás do Golfo .
  • Diplomacia e ultimatos: Trump havia dado um ultimato de duas semanas ao Irã para negociar e, nessa sexta-feira, deixou o Grupo dos Sete abruptamente — sinais de que o ataque já estava em preparação
Sobre o autor
Foto de José Lucas Rodrigues

José Lucas Rodrigues

Do sertão pernambucano, atualmente vivendo no Canadá, comanda sua própria agência de criação de sites sendo o desenvolvedor do Portal O Brasil de Cima.
Deixe um comentário
Inscrever-se
Notificar de
guest
0 Comentários
Feedbacks embutidos
Ver todos os comentários

Mais lidas

Vídeos recentes